No começo eu vivia em busca da minha outra metade e só me relacionava com quem também buscasse sua outra metade. Andava perdido. E vivi amores inexpressivos.
Com o tempo descobri que eu havia nascido inteiro. A minha outra metade estava dentro de mim. Quando eu a encontrei, me encontrei por completo. A partir daí, nos meus relacionamentos amorosos, buscava preencher a metade que faltava no outro. Mas não era o suficiente. E vivi amores medíocres.
Hoje, compreendo: no amor, a soma de duas metades não é igual a um inteiro, é igual a um par de incompletos. Um inteiro e uma metade também formam um par imperfeito. Por isso, hoje só me relaciono com inteiros. E vivo amores magníficos!
Dela, ela
Há 5 anos
2 comentários:
Lindo como tudo que vc escreve!
Adoro passar por aqui!
VC é pra ler e reler...
Beijos!
Muito bom o seu blog. Este poema excede tudo o mais. Parabéns. Djanira silva
blogdjanirasilva.blogspot.com
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