6.10.07

outro soneto de são luís

em busca de briga na rua da paz
subi a do sol sob chuva e trovão
na praça da alegria chorei de emoção
largo da forca velha tempos atrás

no beco da bosta não passo jamais
sigo sempre reto o canto da viração
pra morrer de sede na do ribeirão?
prensado na prensa eu sou muito mais

rua dos viados, afogados, mocambo...
na tapada ou na grande, salvo engano
notei: quão pequeno meu conhecimento!

nesta ilha, justo numa ilha, fulano
de ruas e becos de nomes estranhos
gritei: liberdade! fim do isolamento




Um comentário:

Deíla disse...

Sao Luis eh um lugar com ruas e becos de nomes exoticos, os quais sao deliciosamente manipulados por poetas como vc! :)
Vc conhece o livro "Caminhos de Sao Luis", de Carlos Lima? Vc com certeza iria adorar...

Deila

PS: Vc nao me conhece. Vi o seu blog no do Semiao Julio, o poeta matuto do Maranhao. Achei suas poesias diferentes e tomei a liberdade de deixar um comentario.